Os dias pós-Natal devem impulsionar o comércio com as trocas de presentes e venda de roupas, calçados e produtos para o Ano-Novo
Jundiaí, 27 de dezembro de 2019 – As vendas de Natal no comércio de Jundiaí foram consideradas positivas para maioria dos lojistas ouvidos na pesquisa informal realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio) e pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL). Também foi constatado aumento nas vendas em até 4% em comparação com o mesmo período em 2018. A projeção era de um crescimento até 5%.
O Natal é a principal data comemorativa do
varejo brasileiro. Neste ano, o gasto médio do presente ficou entre R$ 50 a R$
80, de acordo com de 45% dos lojistas. Para 35%, o valor variou entre R$ 100
até R$ 250. Também foram registradas vendas com valores acima de R$ 400. Uma
das constatações do levantamento foram as compras para família que chegaram na
ordem de até R$ 2.000 em lojas de departamento.
A abertura do comércio em horário estendido foi um fator favorável para
estimular as vendas nesta época, segundo os entrevistados na pesquisa. Roupas,
calçados, perfumes e cosméticos, brinquedos, chocolates estão entre os itens
mais vendidos. Cestas natalinas, vinhos, acessórios, livros e eletrônicos
também tiveram boa procura.
“O resultado positivo nas vendas é reflexo da combinação de fatores indutores
do consumo como a liberação de saques das contas do FGTS, o décimo terceiro, a
redução dos juros, inflação controlada e a retomada do mercado de trabalho”,
avalia Edison Maltoni, presidente da CDL e do Sincomercio.
Ele reforça que a Black Friday influenciou o bom desempenho nas vendas de bens
duráveis, como eletrodomésticos e eletroeletrônicos. “Apesar da ação ocorrer em
novembro, os consumidores aproveitam a data para antecipar compras no período
que já fazem parte do consumo previsto para o Natal”, observa.
Para atrair consumidores de toda a Região, a CDL e o Sincomercio promoveram
ações durante o mês de dezembro como os passeios gratuitos no Expresso Natalino
no Centro e em bairros da cidade com a presença dos personagens infantis da
Trupe de Natal e a tradicional Parada Natalina com a participação de mais de
300 pessoas em atrações diversas.
Oportunidade
Para Maltoni, os dias pós-Natal devem impulsionar o comércio com as trocas de
presentes e venda de roupas, calçados e produtos para o Ano-Novo. “É a chance
dos varejistas aproveitarem o momento para gerar novas compras, de conquistar
aquele consumidor que foi apenas realizar uma troca de presentes”, orienta.
De acordo com levantamento feito em todas as capitais pela Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito
(SPC Brasil), mais da metade (54%) dos consumidores pretende comprar alguma
peça de roupa, sapatos ou acessórios para festejar a chegada de 2020 —número
que chega a 59% entre as mulheres.
Os gastos com as compras e celebrações do Réveillon, como viagens, ceia,
clubes, saídas a bares ou restaurantes, deverão ser, em média, de R$ 321,57,
embora 39% ainda não tenham se decidido sobre quanto vão desembolsar.