Edison Maltoni, presidente do Sincomercio e da CDL,participou dareunião doComitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC)
Jundiaí, 09 de abril de 2020 – Representantes do comércio, da indústria e sindicatos da cidade participaram de mais uma reunião do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC) da Prefeitura de Jundiaí. De acordo com Edison Maltoni, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL), o propósito da reunião foi discutir um plano de recuperação da economia da cidade.
“Relatamos nossa preocupação com a atuação de determinados hipermercados que além de venderem produtos essenciais, também comercializam como eletroeletrônicos e roupas. Há até quem faça promoção o que coloca as pessoas em condição de risco por conta da possibilidade de aglomeração. Desta forma avaliamos que o comércio de menor porte serão ainda mais prejudicados”, observa Maltoni.
O gestor de Governo e Finanças, José Antônio Parimoschi, que presidiu a reunião, garantiu que comércio não essencial aberto, que estiver abusando e desrespeitando as regras sanitárias será fechado. “Nós vamos abaixar as portas. A Prefeitura vai fiscalizar e vai agir. Não é regra econômica, é regra sanitária! Se precisar, não teremos medidas paliativas.”, advertiu o gestor.
Quarentena
A Prefeitura de Jundiaí estendeu o prazo de isolamento social para o dia 18 de abril. No entanto o Governo de São Paulo prorrogou para até dia 22 de abril a quarentena em São Paulo para conter o avanço do novo coronavírus no estado. Desta forma, até o dia 22 de abril, o comércio e empresas que prestam serviços não essenciais ficarão fechados. Bares, restaurantes e cafés continuam funcionando apenas com sistema delivery e drive–thru. Farmácias e supermercados seguem com as portas abertas. “Nós devemos acompanhar esta quarentena para evitar que haja sobreposição de entendimento. Mas nossa decisão será técnica e científica pautada em parâmetros”, declarou Parimoschi.
Na avaliação de Maltoni, a possível prorrogação do isolamento social até 22 de abril será prejudicial ao comércio. “Entendemos o cenário complicado que enfrentamos na saúde pública e na economia. No entanto reforçamos que a medida atingirá ainda mais os estabelecimentos não essenciais nem de primeiras necessidades, que já estão pagando um preço alto com as portas fechadas. Certamente esta prorrogação pode causar mais fechamentos de lojas e demissões”, afirma.