Documento visa o estímulo e à preservação das atividades econômicas durante o período de duração da crise nas cidades de Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Jarinu, Itupeva, Louveira e Várzea Paulista
Jundiaí, 26 de março de 2020 – Considerando os impactos econômicos da pandemia decorrente do novo coronavírus, o Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio), entidade patronal que representa 14.500 estabelecimentos comerciais protocolou ofícios nas prefeituras municipais de Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Jarinu, Itupeva, Louveira e Várzea Paulista.
Visando a recuperação econômica das cidades representadas pelo Sincomercio e a garantia do emprego dos trabalhadores, a entidade solicita em ofícios protocolados nesta quinta-feira (26) nas administrações municipais a liberação do funcionamento do comércio o mais rápido possível.
“Assumimos o compromisso de adotar todas as medidas de segurança sanitárias, vinculadas ao cumprimento dos protocolos definidos pelo Ministério da Saúde e pela Vigilância Sanitária com relação ao combate ao coronavírus”, afirma Edison Maltoni, presidente do Sincomercio Jundiaí e Região e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL). Outra medida emergencial é a liberação da linha de crédito específica dos cofres municipais às empresas do comércio varejista. “Isso é necessário para suportar e atravessar esse período de quarentena e pandemia, visando a manutenção de nossos compromissos com a sociedade”, observa Maltoni.
Outras propostas
Na última semana também foram solicitadas a prorrogação do prazo do prazo de pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre Serviços (ISS), ambos referentes aos próximos seis meses, contados a partir de março. Também foi solicitada a suspensão, pelo prazo de seis meses, dos pagamentos decorrentes dos programas especiais de parcelamento ativos de dívidas tributárias, sem a imposição de multas, juros e correção monetária.
O Sincomercio também sugeriu a flexibilização dos horários de circulação de veículos de entrega de mercadorias e a suspenção da cobrança do estacionamento rotativo pago (Zona Azul). “Tratam-se de ações que devem fazer parte da agenda prioritária da administração municipal em razão das perspectivas econômicas e para manutenção das atividades empresariais”, avalia Maltoni.