Mesmo em um cenário de insegurança diante da pandemia, a maior parte dos brasileiros pretende manter a tradição de presentear familiares e amigos, com ovos e chocolates na Páscoa, celebrada no domingo, dia 04/04.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, mostra que 64% dos consumidores pretendem comprar presentes e chocolates para a data, enquanto, 19% não pretendem ir às compras este ano, e 16% ainda não se decidiram.
Pela sondagem, cerca de 102,7 milhões de brasileiros devem realizar compras para a Páscoa 2021 – o que representa uma redução de 10,5 milhões de consumidores frente à estimativa de 2019.
O levantamento mostra que 57% pretendem comprar ovos de chocolate industrializados; 43% bombons/caixas de chocolate; 40% ovos caseiros artesanais e 30% barras de chocolate.
Entre os que pretendem fazer compras, os motivos são: gostar de chocolate ou presentear alguém que gosta (35%), ser uma tradição da qual gostam de participar (28%) e ter o costume de presentear as pessoas que gostam (24%).
Conforme o levantamento da CNDL e do SPC Brasil, os consumidores pretendem gastar, em média, R$ 209 com as compras da Páscoa e comprar cerca de 5 produtos. Já 76% pretendem pagar suas compras à vista, especialmente no dinheiro (52%); 52% pretendem pagar à prazo, com destaque para o cartão de crédito parcelado (31%). Em média, os entrevistados pretendem parcelar suas compras em 4 vezes.
Assim como em 2020, por conta das medidas mais restritivas, os lojistas tiveram que se adequar ao cenário da pandemia. Desta forma, as empresas estão mais preparadas para o e-commerce.
“As vendas no ambiente digital e o delivery estão mais presentes na vida das pessoas. Essa nova forma de comprar, vender e entregar exige ainda mais organização e visão das empresas. O desempenho positivo das vendas nesta Páscoa dependerá da escolha das estratégias de como atingir os consumidores, da oferta do produto ao público escolhido”, avalia Edison Maltoni, presidente da Câmara de Lojistas de Jundiaí (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio).